O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em diversas ocasiões que o auxílio emergencial seria retomado no caso de uma segunda onda da pandemia de Covid-19. Os critérios estabelecidos por Paulo Guedes têm sido modificados e ultrapassados continuamente. O último patamar de mortes apontado já foi há muito superado
Em novembro de 2020, Paulo Guedes prometeu a volta do auxílio caso o País voltasse a ter mil mortes diárias. O patamar foi atingido em meados de dezembro do ano passado.
Ao final de janeiro, o ministro da Economia elencou outro nível para falar em recrudescimento da pandemia: 1.500 mortes. O número foi alcançado, e superado, no início deste mês.
No atual momento da pandemia, o País se aproxima da possibilidade de marcar 3.000 mortes em um dia. E a previsão do governo é que o novo auxílio emergencial só comece a ser pago em abril.
Em resumo: menos gente irá ganhar um valor menor no auxílio, em um contexto que pode registar o dobro do número de mortes diárias projetado pelo Ministério da Economia. Estima-se que a maior parte do total de beneficiários, que será menor que o de 2020, do novo auxílio emergencial deve receber R$ 150.
Guedes tem afirmado recorrentemente que a vacinação em massa é a única alternativa para uma retomada da economia minimante sustentável. Mesmo assim, afirma que há sinais, sem detalhar quais seriam, de que a economia brasileira está melhorando.
A última manifestação do chefe da equipe econômica em relação ao tema foi a consideração de que as vacinas deveriam estar sendo compradas desde a época em que Mandetta era o ministro da Saúde, e que há responsabilidade coletiva pelo atraso na vacinação: “Era possível ter sido mais rápido? Sim”.
Fonte: Reconta aí
Escrito por: Rafael Tatemoto