Novas denúncias contra o Mercantil do Brasil, na Baixada Santista. Agora sobre aumento de jornada, pressão por metas e exposição ao novo coronavírus
O Sindicato dos Bancários de Santos e Região vem recebendo denúncias de que funcionários (com jornada de 6h, conforme o contrato de trabalho), do Mercantil do Brasil, estão sendo pressionados a cumprir carga horária de 8h até 9h, diárias. Alguns bancários foram convocados a chegar 7h da manhã ao invés de 8h.
Além disso, sendo obrigados a fechar salas de autoatendimento para gerar fila única e poder abordar todos os clientes, mesmo os que não necessitam de auxilio, para oferecer produtos e cumprir metas absurdas em plena pandemia.
Ainda de acordo com as denúncias, “os bancários do Mercantil do Brasil estão sendo mais expostos ao COVID-19 agora, do que antes”, desabafam.
“Os gestores fazem ligações com vídeos nos celulares particulares, cobrando metas, causando transtornos, sendo obrigado a atender na hora, até mesmo no meio do atendimento dos clientes”, diz um funcionário.
Desde o início da pandemia:
1 – O banco lotava as agências sem janelas com até 30 pessoas;
2 – Depois economizou com faxineiras e na limpeza das unidades;
3 – Demitiu na pandemia quebrando o acordo entre o sindicato e a Fenaban;
4 – Tentou fechar os refeitórios e obrigava o bancário a comer em sua estação de trabalho ou mesa e agora isso.
A diretoria do Sindicato atuou em todas as ingerências e está apurando estas novas reclamações contra o Mercantil. Reforça aos bancários e bancárias que, caso os bancos não cumpram as medidas e orientações divulgadas pelas instituições pra enfrentar a pandemia ou ataquem seus direitos, procurem o Sindicato para denunciar pelas meios digitais:
Fale Conosco do site: www.santobancarios.com.br;
E-mail: santosbancarios@uol.com.br ou
Whatsapp do Sindicato: (13) 99209.2964
Crédito: Fabiano Couto
Fonte: Comunicação do SEEB de Santos e Região