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Santander/Real: bancários(as) questionam política de remuneração fixa e variável

25 de junho de 2010

Os bancários fizeram questionamentos aos representantes do Santander sobre a política de remuneração fixa e variável do banco, durante apresentação feita nesta quinta-feira, dia 24, em São Paulo. Cerca de 50 dirigentes sindicais de todo país participaram da atividade, sugerida pelo banco no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), quando sindicalistas reivindicaram a instalação de um grupo de trabalho paritário para discutir um Plano de Cargos, Salários e Carreiras (PCSC), além da exposição dos programas próprios de renda variável.

O banco reconheceu a existência de distorções e disse que está buscando reduzir os intervalos entre os menores e maiores salários de cada função.

>> Conceitos, estratégias e políticas de remuneração fixa

O banco apresentou conceitos, como cultura organizacional, estratégia de negócios, estratégia de RH e mercado, para determinar a estratégia de remuneração. Também foram destacadas as principais etapas da pesquisa salarial, como a definição de regras, a identificação dos cargos e o cálculo das faixas referenciais.

Foi exposta a política de transferência, que estabelece a remuneração em casos de deslocamento de funcionário no mínimo 100 km de distância entre a cidade de origem e a de destino. O banco paga ajuda de custo e auxílio moradia com critérios definidos.

Ainda foi apresentada pelo banco a política de promoção, mérito e enquadramento, que tem favorecido uma parte dos funcionários, sendo definida pelos gestores. Os dirigentes sindicais reivindicaram regras transparentes.

>> Programas de remuneração variável

O banco apresentou as duas formas de renda variável que são enquadradas na lei federal n° 10.101 e definidas em negociações com as entidades sindicais:

* 1) programas coletivos:
– Participação nos Lucros e Resultados (PLR), prevista na convenção coletiva;
– Participação nos Lucros e Resultados (PLR) Adicional, também prevista na convenção coletiva;
– Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS), previsto no acordo coletivo aditivo.

* 2) programas próprios
– Programa Próprio de Gestão (PPG), que é o antigo bônus;
– Programas Próprios Específicos.

O pagamento ocorre semestralmente junto com a PLR. Conforme previsão no acordo coletivo aditivo, não existe compensação dos programas próprios com a PLR, como ocorre em outros bancos privados.

A renda variável somente é considerada para apuração do PPRS, cujo último pagamento foi de R$ 1.250.

Além disso, o banco possui programas de renda variável não abrangidos pela lei federal nº 10.101, como as comissões, que são pagas mensalmente aos funcionários e sem abatimento no PPRS.

Em janeiro deste ano, o banco implantou um novo variável, unindo as experiências do Real e Santander, com produção e resultados coletivos e individuais. Também foram criados novos programas como o Supermania, que garante vantagens para venda de produtos, como seguros, títulos de capitalização e débito automático.

O banco reiterou novamente que caixas não têm metas nem avaliação por vendas de produtos.

O Sindicato dos Bancários de Santos e Região esteve presente com dois representantes.
Fonte: C

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