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Trabalhadores lançam campanha em defesa das empresas públicas

7 de junho de 2016

“Se é público, é para todos”. Este é o nome da Campanha Nacional em Defesa das Empresas Públicas e resume a importância e urgência de que toda a população brasileira se mobilize para impedir a entrega das riquezas do País para pequenos grupos privados. A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora (representada pelos sindicatos dos Bancários de Santos e Região, do Espírito Santo e de São Paulo) e os petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP) participaram do lançamento da Campanha no Rio de Janeiro, junto com vários outros sindicatos, centrais e movimentos sociais, nesta segunda-feira (6).

A Intersindical faz parte do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, coletivo que organiza a campanha. “Neste momento, temos no País um governo ilegítimo tentando, em pouco tempo, retirar todos os direitos dos trabalhadores e roubar o patrimônio brasileiro. Privatizar empresas como Banco do Brasil, Caixa e Petrobrás vem no sentido de entregar nosso patrimônio. Nós não vamos aceitar e a classe trabalhadora estará nas ruas, resistindo! Lutamos pelo fim das privatizações e fora Temer”, afirmou o secretário de Relações Internacionais da Intersindical e secretário geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Ricardo Saraiva Big.

Para a presidente do Sindicato dos Bancários, Eneida Koury, é importante que todas as entidades estejam unidas na defesa das estatais. “A luta isolada das categorias diretamente atingidas pelo desmonte das empresas públicas não será suficiente para barrar esse movimento privatizante. É preciso que todos estejam juntos para fazer frente a esse ataque avassalador que está se construindo”.

Eneida ressaltou que as empresas públicas desempenham um papel importante na sociedade, pois seus recursos e atividades ajudam a garantir acesso a serviços e oportunidades para pessoas que dependem do poder público para sobreviver.

“Entretanto, o atual ministério do ilegítimo governo Temer defende o estado mínimo. Temos vários exemplos, como o ministro da Educação, que defende pagamento de mensalidade nas universidades públicas, e o ministro da Saúde, que prega a redução do SUS e o aumento das adesões a planos de saúde. É um governo que, além de ilegítimo, quer entregar todo nosso patrimônio para o grande capital e empresas privadas. Grupos que só visam lucro e quem se beneficiará é apenas 1% da população”.

 

Debates

Durante o ato houve mesas de debate com cientistas políticos, filósofos e outros estudiosos da questão pública. Entre os pontos discutidos estavam os projetos de lei que trazem ameaças às estatais e ao setor público de forma geral. Um deles é o PL 4918 (antigo PLS 555, aprovado no Senado) que pretende transformar as estatais em sociedades anônimas e traria a proibição de que representantes sindicais participassem de seus conselhos.

Outro projeto a ser combatido é o PLP 268 que ameaça a representação dos trabalhadores nos fundos de pensão. Essa participação na gestão é uma conquista da década de 1970.

Em sua fala, o cientista político Emir Sader lembrou que “direito só para alguns não é direito, é privilégio”. Já a filósofa Márcia Tiburi ressaltou que é fundamental construir e fortalecer a democracia “com quem a gente convive, nas nossas comunidades. Temos que conversar entre nós e expandir a conversa em nossas redes, atuando como seres políticos”. 

Fonte: Imprensa Seeb Santos e Região com informações da Seeb SP

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Publicado por: SEEB Santos e Região

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