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Nota da Intersindical sobre a continuidade das lutas

8 de maio de 2017

Centrais voltaram a se reunir com DIEESE e resolvem adiar grande marcha a Brasília para o dia 24/5! Abaixo segue a resolução da Executiva Nacional da Intersindical.

A Executiva Nacional da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, reunida no dia 05/05/2017 em São Paulo orienta seus sindicatos, dirigentes, militantes e a classe trabalhadora em geral, o que segue:

No último 28 de abril a classe trabalhadora e os aliados do povo brasileiro realizaram a mais importante e significativa GREVE GERAL da nossa história. De norte a sul do país, mais de 40 milhões de pessoas aderiram à greve convocada pelas centrais sindicais, pela Frente Povo Sem Medo em unidade com a Brasil Popular, apoiada por diversos setores sociais comprometidos com os direitos da maioria da população brasileira. Diante do maior ataque aos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais que se tem noticia, não faltou apoio de entidades e organizações importantes, como a CNBB, várias igrejas evangélicas, entidades do mundo jurídico do trabalho, pequenos comerciantes, além da forte e decisiva adesão popular.

Não tem adiantado as toneladas de mentiras repetidas todos os dias na Rede Globo e demais meios dos bilionários, que reproduzem as patifarias do governo golpista e da parcela de parlamentares vendilhões da pátria, financiados pelos banqueiros, grandes empresários e outros rentistas. Tampouco adiantou ou adiantará as tentativas de repressão e criminalização aos que lutam. A greve é um direito constitucional e os setores sociais que a realizaram estão lutando exatamente para manter a Constituição Federal de 1988, que está sendo rasgada pelo executivo ilegítimo e pela maioria legislativa vendida ao grande capital.

À forte adesão de milhões de trabalhadores/as que cruzaram os braços no dia 28 de abril, se somou o apoio massivo dos milhões que ficaram em suas casas, conversando, debatendo e tomando conhecimento do tamanho do prejuízo que causaria a aprovação do fim da aposentadoria, do desmonte da CLT e dos direitos trabalhistas e a legalização da terceirização e pejotização geral e irrestrita.

A ampla unidade do movimento sindical, popular e democrático foi fundamental para o sucesso da GREVE GERAL. Essa unidade deve ser preservada e ampliada, na perspectiva da defesa da classe trabalhadora, da maioria do povo e do Brasil. Neste sentido, reafirmamos nossa decidida disposição de somar no calendário unitário proposto no fórum das centrais sindicais, com a ocupação de Brasília, aliando à necessidade de, nesse processo, já ser instrumento de construção da segunda GREVE GERAL de 2017, na medida em que o governo não recuar do desmonte geral dos direitos sociais e garantias estabelecidas na Constituição.

Nossos sindicatos, dirigentes, militantes e apoiadores devem redobrar os esforços na construção dessa agenda, fortalecendo os comitês locais de debates e articulação da luta, ampliando o trabalho nas bases das categorias, nos locais de trabalho, moradia, estudo, nas igrejas, comunidades etc.

Vamos ocupar Brasília e chacoalhar o congresso de maioria antipopular. Vamos, também, aumentar a pressão sobre os parlamentares, deixando claro que quem votar contra os trabalhadores nunca mais vai receber o nosso voto. Esses parlamentares terão seu nome e cara estampados nos postes, redes sociais, outdoors e dentro dos lares, através dos imãs de geladeira que lembrarão para sempre o nome dos traidores do povo.

SEGUNDA GREVE GERAL. Assim, desde já, no cotidiano da construção da ocupação de Brasília, debater e apontar a luta ainda mais forte, participativa e contundente GREVE GERAL no Brasil.

Vamos todos/as juntos/as. Fortalecendo a unidade, ajustando os ritmos, uniformizando as informações, ampliando a organização e a capacidade para dobrar, no amor ou na dor, a intransigência daqueles que, mesmo sem legitimidade ou apoio popular, querem destruir as conquistas de décadas de luta para aumentar os lucros e as fortunas dos bilionários, donos do dinheiro e do ‘poder’ no Brasil. O único poder legítimo é aquele que emana da vontade expressa do povo. E Temer é rejeitado por 92% da população brasileira, juntamente com seus asseclas do parlamento. Em defesa da aposentaria e dos direitos trabalhistas! Não à Terceirização. Fora Temer!

São Paulo, 06 de maio de 2017.
Executiva Nacional da INTERSINDICAL Central da Classe Trabalhadora

Crédito: Fernando Diegues
Fonte: Intersindical

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