Banco omitiu informações aos Bancários e de forma irresponsável anunciou no dia 28 de agosto o fechamento de agências pelo país.
No dia do bancário (28), a Caixa Econômica Federal surpreendeu os trabalhadores bancários com o anúncio do fechamento de importantes pontos de atendimento à população. Dentre eles, as agências de Campinas de Pirajá, Salvador, e da Vila Clementino, em São Paulo. Ao ser questionado pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), na última reunião realizada no dia 15 de agosto de 2017, o banco omitiu as informações sobre o encerramento das atividades e quais agências seriam afetadas.
Com investimentos em projetos de construção de moradias populares, incentivo ao esporte, à cultura e financiamento à educação, micro e pequenas empresas, a Caixa se tornou um banco público fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país e a redução da sua capilaridade é cada vez mais preocupante para a população.
Durante a última reunião com os representantes dos empregados, a direção da Caixa afirmou que não tinha a previsão de fechamento de agências e que o déficit financeiro das unidades era o principal parâmetro a ser considerado. Esta atitude causa efeito contrário e prejudica a imagem do banco que, por sua inserção na sociedade, conquistou grande valorização da sua marca. As agências que estão localizadas em regiões distantes e bairros onde só tem a Caixa como banco são muito importantes para a população e também fazem com que a imagem da empresa se valorize. A Caixa virou ‘top of mind’ por conta de estar em todos os locais.
O processo de fechamento de agências retira trabalhadores de suas funções e contribui para precarização do atendimento, além de atacar o desenvolvimento local e contribuir para a recessão e desemprego no país. Qualquer movimentação como a que está sendo feita com a Caixa tem que ser feita após discussão com a sociedade. A Caixa é mais que um banco e a sociedade espera isso da direção da instituição financeira.
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Crédito: seeb ce
Fonte: Contraf