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Lucro do Santander Brasil cresce 10,8% em 2016 e atinge R$ 7,3 bilhões

26 de janeiro de 2017

À custa da exploração dos Bancários e dos clientes.

Impulsionado pela retomada do crédito nos últimos meses do ano e pelo crescimento das receitas com tarifas cobradas dos clientes, o Santander Brasil viu seus lucros aumentarem 10,8% em 2016.

Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (26), o resultado do banco foi de R$ 7,3 bilhões no ano passado.

Apenas no último trimestre, quando retomou as concessões de crédito na esteira do início do ciclo de queda da taxa básica de juros, o lucro foi de R$ 1,989 bilhão, uma alta de 23,7% sobre o mesmo período de 2015 e de 5,6% sobre o terceiro trimestre de 2016.

A Selic estava em 14,25% ao ano no início de 2016. O Banco Central iniciou o ciclo de queda em outubro, e a taxa terminou o ano a 13,75%. Hoje, está em 13% ano.

Essa queda na taxa de juros impulsionou a concessão de crédito pelo Santander, com alta de 3,8% entre dezembro e setembro, para R$ 322,8 bilhões. No ano, porém, houve queda de 1,6%, refletindo o estrangulamento nos meses anteriores tanto pelo período de juros mais altos quanto pelo desemprego, que reduz a capacidade de pagamento –e, portanto, de tomar crédito– dos consumidores.

O Santander é o primeiro dos grandes bancos brasileiros a detalhar resultados de 2016. A previsão é que o comportamento do crédito seja similar nas demais instituições.

Em entrevista concedida em outubro do ano passado, uma semana após o primeiro corte na Selic, o presidente do Santander, Sérgio Rial, afirmou que haveria apetite dos bancos para retomar a aprovação de empréstimos a clientes.

A carteira de empréstimos consignados –que são mais seguros, já que têm desconto direto em folha de pagamento– teve forte alta em 2016, de 28%, para R$ 18,8 bilhões. De setembro a dezembro, a alta foi de 6,1%.

Outra linha que registrou forte expansão foi a do cartão de crédito: 8% no ano, para R$ 20,7 bilhões, e 10% no trimestre.

Nos empréstimos para pessoa jurídica, a única linha que teve crescimento foi o crédito agrícola, cuja carteira mais que dobrou, para R$ 5,5 bilhões. Ela segue, no entanto, com pouco peso quando comparada aos empréstimos totais para o segmento de empresas.

Tarifas

O Santander vinha afirmando que buscava fidelizar clientes para que eles consumissem mais produtos e serviços, uma estratégia para elevar receitas quando o crédito encolhe.

A arrecadação com essas receitas subiu 12,4% do terceiro para o quarto trimestre, e 20,3% na comparação com o último período de 2015.

No ano, o crescimento foi de 15,6%, acima da inflação, que fechou 2016 em 6,29%.

Apenas com cartões, o ganho foi de R$ 1,2 bilhão no trimestre e de R$ 4,1 bilhões no ano. As receitas com serviços de conta-corrente avançaram 26,2% em 12 meses, e atingiram R$ 2,6 bilhões.

Inadimplência

A inadimplência acima de 90 dias fechou dezembro em 3,4%. Em setembro, o índice era de 3,5%. No entanto, em dezembro de 2015 os calotes representavam 3,2% dos empréstimos concedidos.

A reserva contra possíveis calotes começa a cair, com a expectativa dos bancos de que o pior da inadimplência tenha ficado para trás. Essa despesa foi de R$ 2,68 bilhões no quarto trimestre, queda de 5,5% ante setembro. No ano de 2016, o banco reservou R$ 10,5 bilhões para cobrir possíveis calotes, alta de 8,2% na comparação com 2015.

O crescimento da carteira de crédito no último trimestre ajudou a compensar a queda na margem financeira, que é a principal fonte de receitas de um banco, oriunda principalmente dos empréstimos.

No quarto trimestre, a margem financeira recuou 5,3% quando comparada ao terceiro trimestre, para R$ 7,8 bilhões. No ano, ela atingiu R$ 31,5 bilhões, incremento de 6,3%.

Fonte: Folha de São Paulo

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