Dia 17 de abril tem assembleia da categoria para preparação da Greve Geral, às 19h, na sede do Sindicato. Chame seus colegas de banco e venham participar da organização do movimento. É o nosso futuro que está em jogo!
Aprovação da Terceirização irrestrita, desmonte da Previdência e “reforma” trabalhista são partes de um grande esquema articulado por Temer e parte do Congresso Nacional. O objetivo dessa agenda é destruir direitos de todas as pessoas que dependem de salário para sobreviver. Por isso, é fundamental que no próximo dia 28 de abril cada bancário e bancária participe da Greve Geral, convocada pela Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e outras centrais sindicais, e chame os parentes e amigos para aderir à paralisação nacional!
“A luta é para garantir a manutenção de direitos históricos como férias, jornada de trabalho decente e saber quanto irá receber no final do mês. Muitas conquistas estão em sério risco de acabar para beneficiar banqueiros e grandes empresários”, afirma Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.
“Só indo às ruas, fazendo greves e pressionando deputados e senadores, conseguiremos impedir o fim da chance de se aposentar e termos que morrer trabalhando em empregos cada vez mais precarizados. Não podemos deixar nosso futuro ser roubado”, convoca o secretário geral do Sindicato e Secretário de Relações Internacionais da Intersindical, Ricardo Saraiva Big.
Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), um dos projetos de lei que compõem Reforma Trabalhista (PLS 218/16) é inconstitucional porque iguala os funcionários a outros objetos usados na produção, tratando pessoas como se fossem coisas. Entre outros abusos, a proposta permite que não haja um salário mínimo mensal, “ou seja, não haverá pagamento enquanto o trabalhador estiver à disposição do empregador sem que haja produção”, afirma o MPT em nota técnica.
Já a lei de terceirização, sancionada pelo ilegítimo Temer, permite que intermediários aluguem pessoas para empresas. O lucro desses intermediários é garantido reduzindo salários dos trabalhadores. Além disso, a legislação permite que todos se tornem trabalhadores temporários. Essa medida, aliada à proposta de 49 anos de contribuição ao INSS e idade mínima de 65 anos para aposentadoria, vai obrigar todos nós a trabalhar até morrer!
As paralisações do último dia 31 de março mostraram o potencial de mobilização da classe trabalhadora e reforçaram a construção de uma Greve Geral! É hora de lutar com unhas e dentes pelo direito de se aposentar e a manutenção dos empregos! Todos e todas nas ruas no dia 28 de abril!
Crédito: Paulo Pinto/AGPT
Fonte: Imprensa Seeb Santos e Região