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Greve começa forte e arranca negociação

6 de setembro de 2016

No primeiro dia da Greve Nacional dos Bancários, 90% da categoria em Santos e 70% nas demais cidades da região pararam contra proposta rebaixada da Fenaban

A disposição de luta da categoria bancária, no 1º dia da Greve Nacional dos(as) bancários(as), arrancou dos bancos uma nova rodada de negociação que será realizada na sexta-feira, 9. A greve continua! 

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) entrou em contato com o movimento sindical nesta terça-feira (6) para chamar o Comando Nacional dos Bancários para a nova rodada, que acontecerá em São Paulo. Na primeira proposta apresentada, a Fenaban ofereceu 6,5% de reajuste e R$ 3 mil de abono.

A perversidade do Abono Salarial

O abono é uma estratégia utilizada pelas empresas para achatar os pisos de ingresso e não recompor o poder de compra dos salários, com o objetivo claro de acumular lucro. Vale ressaltar que o abono reflete de forma negativa e produz perdas sobre o 13° salário, férias, INSS, FGTS, PLR, sendo que após um ano não existirá mais e as perdas inflacionárias persistiram nos salários. O valor apenas resolve os problemas imediatos do mês. E sendo assim, os bancos não contabilizam a quantia na folha seguinte.

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Principais reivindicações da Campanha Salarial

Reajuste salarial: reposição da inflação (9,57%) mais 5% de reajuste;

PLR: 3 salários mais R$8.317,90;

Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último);

Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo);

Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês;

13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês;

Melhores condições de trabalho com o fim das metas e do assédio moral que adoecem os bancários;

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas;

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários;

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Leia também: Em Santos 90% dos bancários aderiram à greve

Fonte: Imprensa Seeb Santos e Regiãi com informações da Seeb SP

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Publicado por: SEEB Santos e Região

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