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Mães cobram vale refeição durante licença-maternidade

22 de setembro de 2016

Bancária diz que compromete parte do salário para compensar suspensão do pagamento do vale-refeição durante os seis meses de afastamento; manutenção do direito é uma das reivindicações da Campanha Salarial 2016.

“A lata do leite em pó para meu bebê custa de R$ 50 a R$ 55. E é ao menos uma por semana para alimentar bem, pois não consegui produzir leite materno. Sempre juntava os vales refeição e alimentação, mas o VR foi cortado assim que entrei em licença-maternidade. Agora tenho de arcar com mais essa despesa.” O relato é de uma bancária que está em licença-maternidade, mas que fez questão de dar esse depoimento em plena greve da categoria.

A trabalhadora atribui o fato de não produzir leite materno ao estresse acumulado em seu local de trabalho no período de gravidez. “O clima no banco estava muito tenso, cobrança constante e colegas sendo demitidos sem motivo. Mesmo em estabilidade, essa situação mexeu muito comigo, com minha saúde.”

Para ela, a suspensão do VR é uma injustiça muito grande cometida pelos bancos. “Contamos com isso no orçamento. E agora, quando mais precisamos por ter mais uma boca para alimentar, o banco retira. Isso tem de mudar.”

Atualmente o valor diário do VR é R$ 29,64, por 22 dias no mês totalizando R$ 652,08, e o do VA é R$ 491,52 mensais. Também há opção de juntar os dois, perfazendo R$ 1.143,60. É a manutenção desses R$ 652,08 na licença-maternidade que a categoria reivindica.

Licença-maternidade
Junto à reivindicação da permanência do VR, a bancária enfatiza a importância da licença-maternidade de 180 dias – conquista da Campanha Salarial 2010.

“Só quem é mãe ou pai sabe como esse tempo maior é importante. Com esses dois meses a mais terei condições de planejar melhor minha vida e, por exemplo, ter com quem o deixar quando tiver de voltar ao trabalho. Além disso, faz um bem danado para mim, para a criança, enfim toda a minha família. Acho que uma das melhores coisas que temos.”  

Fonte: SEEB SP

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