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Bradesco lucra R$17 bilhões em 2016, mas continua com as demissões

4 de fevereiro de 2017

No último trimestre houve redução de 1.129 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2015.

Enquanto outros setores amargam prejuízos, os bancos continuam a lucrar. No ano de 2016, o Lucro Líquido Ajustado do Bradesco foi de R$ 17,121 bilhões, o que significou uma redução de 4,2% em relação ao ano de 2015. Análise feita pelo Dieese, a partir do balanço do banco, divulgado nesta quinta-feira (2), ressalta que no último trimestre, o lucro registrado foi de R$ 4,385 bilhões, com queda de 1,7% na comparação com o mesmo período de 2015. O retorno anualizado sobre o Patrimônio Líquido médio foi de 17,6%, 2,9 pontos percentuais a menos do que em dezembro de 2015. Esses são os primeiros resultados anuais apresentados pelo banco após a aquisição do HSBC Brasil.

Redução de postos de trabalho

O número de empregados da holding em dezembro de 2016 foi de 108.793, sendo que era de 92.961 em dezembro de 2015, um aumento de 17,2%, relacionado à incorporação dos trabalhadores do HSBC Brasil. Foram acrescentados ao banco 15.932 postos de trabalho no ano de 2016, no entanto, no último trimestre, houve redução de 1.129 postos de trabalho.

Crescimento das operações de crédito

As operações de crédito cresceram 8,6% em doze meses (com redução de 1,3% no trimestre), atingindo um montante de R$ 515,0 bilhões, considerando a consolidação com o HSBC Brasil. As operações com pessoas físicas cresceram 16,4% em relação a 2015, chegando a R$ 172 bilhões, o que representa 33,4% do total das operações de crédito.

Os produtos com maior crescimento foram financiamento imobiliário (+41,8%) e cartão de crédito (+24,6%). Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 342,9 bilhões, com elevação de 5,1% em comparação a dezembro de 2015, totalizando 66,5% do total do crédito. Os principais destaques dessa carteira foram operações com risco de crédito – carteira comercial (debêntures e notas promissórias) (+21,2%); e financiamento à exportação (+20,2%).

Inadimplência

O índice de inadimplência superior a 90 dias apresentou elevação de 1,4 ponto percentual em relação ao 4º trimestre de 2015, ficando em 5,5% (no trimestre, queda de 0,1 ponto percentual.). O banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 17,2% em doze meses, atingindo montante de R$ 24,2 bilhões, o que impactou negativamente o resultado do banco.

Receita e despesas

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 11,8% em doze meses, totalizando R$ 21,6 bilhões. Já as despesas de pessoal subiram 20%, chegando a R$ 17,6 bilhões; com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco ficou em 122,3% em 2016 (9,0 pontos percentuais a menos do que em 2015).

Fonte: Contraf e Dieese

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