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8M: intervenções culturais e marcha pelo fim da violência contra a mulher

8 de março de 2017

Elas vão às ruas organizar um Dia Internacional de Luta contra o machismo, a violência, a cultura do estupro e também contra o desmonte da Previdência Social.

Diversas atividades culturais acontecem na concentração com o objetivo de denunciar a cultura do estupro, a violência sexista e a política de destruição da Previdência Social. No dia 8 de março, a partir das 16h30, na Estação da Cidadania (Av. Ana Costa, 340/Santos), seguida de marcha até a Praça da Independência. A Marcha pelo fim da Violência Contra a Mulher e contra o desmonte da Previdência é organizada por diversos coletivos de Mulheres da Baixada Santista.

A ideia é chamar as mulheres a refletirem sobre a situação de o Brasil ter se transformado num campo de guerra, pois uma de nós é assassinada a cada hora e meia por causa da violência machista. O Brasil é um dos países onde mais matam mulheres e o que mais mata pessoas transexuais. Entre os casos de violência doméstica, grande parte presenciada pelos filhos que, na maioria dos casos, também são vítimas. Para a mulher negra a violência é ainda mais bruta. Os assassinatos aumentaram 64 %, no ano de 2016, em consequência do racismo instalado na sociedade. Anualmente, acontecem 50 mil estupros e a maioria ocorre dentro de casa e é praticado por um conhecido da vítima.

Para a professora e cientista social Dida Dias, são as mulheres trabalhadoras as mais atingidas com o desmonte da Previdência Social, uma vez que, na proposta atual de reforma, cada mulher precisará contribuir por 49 anos e ter 65 anos de idade para ter direito à aposentadoria. Este aumento na idade desconsidera o trabalho doméstico que soma cinco horas a mais, por semana, que continua sob a responsabilidade das mulheres. Como a expectativa de vida das mulheres, em muitas regiões brasileiras, é menor que 65 anos a alteração na legislação significa que muitas de nós morrerão antes da aposentadoria.

A programação regional é composta por: Coletivo de Mulheres Bancárias; Maria Vai com as Outras; Movimento Mulheres em Luta; Ecoa Preta; Setorial de Mulheres Fortalecer do PSOL: Setorial de Mulheres Liberdade, Socialismo e Revolução (LSR), do PSOL; Setorial de Mulheres do PSOL Guarujá; Secretaria de Mulheres do PT; Associação José Marti; Setorial de Mulheres da Intersindical; Pão e Rosas, Marcha das Vadias; Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro e Baque Mulher.

Em nível internacional

Angela Davis e Nancy Fraser, militantes históricas do movimento social, convocam mulheres de todo o mundo para uma greve geral no dia 8 de março. A motivação surgiu após marcha realizada durante a posse do presidente norte-americano Donald Trump. Na ocasião, milhares de mulheres de vários países, inclusive o Brasil, se manifestaram contra a política de exclusão prometida pelo novo governo. O grupo de ativistas feministas considera que a luta contra a violência masculina e a defesa dos direitos reprodutivos é cada vez mais atual, conforme manifesto publicado no jornal The Guardian. O texto defende ainda que está em curso uma nova onda militante em defesa da igualdade de gêneros.

8M:  intervenções culturais e marcha pelo fim da violência contra a mulher

Leia Também: Mulheres Sem Terra denunciam Vale por sonegar contribuição ao INSS

Crédito: Fernando Diegues
Fonte: Revista Relevo
Escrito por: Cidinha Santos

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